top of page

PELE DE RUA

Ao desfragmentar lambes e sobras da rua, Alberto Pereira reflete sobre as camadas sobrepostas da cidade, assim como símbolos e códigos da urbe que ganham reinterpretação livre em textura, linhas e fissuras, movimento inverso ao de sua prática artística urbana, retirando os cartazes e o que sobrou da cidade para transformar as telas em muros. Entre esquinas, calçadas, faixas de pedestre, semáforos, muros, lombadas mora a rua, seus contornos e descamações. A pele de rua é o encontro das telas. No trabalho, confronto e encontro das linguagens. Papel como pigmento, papel como parede, papel como papel. Pixel e celulose. O digital, o muro e a tela. O texto, o contexto e a textura. Três telas, três camadas, três janelas e uma realidade. O papel reutilizado é a pele. O papel é a pele. Pele de rua.

telas.jpg
bottom of page